quarta-feira, 19 de outubro de 2016

À ausente

Sem voz...
 Tão etérea apareces em meus sonhos.
Com olhos brilhantes, mas tão inacreditável!
que acordo e descubro que estava dormindo.
Quando penso que está, já esteve.
Um toque, um beijo... talvez...
E a bruma se desfaz no sol da manhã.
Que seja em sonho, ilusão , o que quer que seja!
Mas já não é nada, porque não há mais o que ser.
Tão distante, tão dentro do passado,
que não posso mais te enxergar.
Sua risada é uma lembrança sem eco...
Sua presença, hoje é ausência...
Você já não é mais...

E eu jamais serei o que seria contigo ao meu lado.