quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ao sonho



Sinto falta dos seus vales
Dos seus cumes
Das suas montanhas
Do emaranhado da sua floresta
Da força do seu rio
Se desfazendo em uma cachoeira
Do orvalho da madrugada
 Grudado na sua pele
Do arfar doce de amor
Saindo da sua boca quente
Da imensidão da noite
Que teve hora para acabar.
Quero todos os segundos
De que já não me recordo claramente
Quero o seu sorriso enganador
Com a promessa de mais um instante
De mais um suspiro
De mais um pouco de vida
De mais um
“Un peu”

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